junho 09, 2015

Resenhando: Cidades de Papel

Por: Letícia

"Você vai para as cidades de papel e nunca mais voltará."





A pedido de um leitor - sim, nós lemos todos os comentários, gente - eu vim trazer a vocês a resenha de outro livro, desta vez, o meu favorito do John Green, Cidades de Papel.

Cidades de Papel é o quinto romance escrito por John Green, acho que todo mundo já ouviu falar na figurinha mais fácil do The New York Times, foi publicado em 16 de outubro de 2008, mas só chegou ao Brasil em 2013, através da Editora Intrínseca. 

Seu país de origem é o EUA, pela Editora Dutton Bokks e com 305 páginas. 



A história é sobre Quentin, um garoto em seu último ano de escola, que é apaixonado por sua vizinha e, em sua opinião, o seu milagre: Margo Roth Spielgelman, a garota mais amada da escola. Eles se conhecem desde os dois anos de idade, e sempre foram amigos. Um dia, aos dez anos, os dois encontram um cara morto em um parque, quando estavam andando de bicicleta. Margo concluiu que os fios dele tinham se arrebentado, e isso fica na cabeça de Q. Com o tempo, cada um segue um caminho diferente, mas os dois lembram daquele homem

Anos depois, em um noite, Margo aparece na janela de Q o convidando para uma aventura, e ele aceita. Os dois invadem o Sea World, deixam três bacalhaus de presente para alguns amigos de Margo, visitam o SunTrust e depilam a sobrancelha de Chuck. No SunTrust, os dois conseguem enxergar quase toda a cidade de papel que é Orlando. Quando chega em casa, Q percebe que aquela foi a melhor noite de sua vida.


Porém, tudo muda quando Margo some no dia seguinte. Não é a primeira vez, e ela sempre deixa dicas de onde foi para alguém, seja na sopa de letrinhas ou em um comentário anônimo na internet. Depois de uns dias, o sumiço já está muito longo e todos ficam preocupados, e Q resolve investigar o paradeiro de Margo.

No meio de investigações, cidades de papel e locais abandonados, o livro tem um ritmo tranquilo e conquistador, típico do Green. A história conquista quem a lê o nós, leitores, começamos a investigar o sumiço de Margo junto à Q. As dicas levam à vários lugares, porém apenas um é o certo. Q tem certeza de onde Margo está quando vê um comentário online do jeito que apenas ela escrevia, e mesmo que esse lugar talvez nem existisse, ele vai atrás dela com Lacey, Ben e Radar.


Como já disse antes, eu não sou TÃO fã assim do John Green porque não sou de seguir modinha, prefiro ler livros que me interessem pelos meus gostos, não porque estão estampados em todos os cantos. Não gostei tanto assim de A culpas é das estrelas (me julguem), mas admito que o livro é bom. Já Cidades de Papel, para mim foi o melhor livro escrito pelo Green. Não entendam mal, eu só não gosto de seguir a modinha, mas isso não quer dizer que eu deteste John Green e seus livros, acho o homem muito talentoso e inteligente para escrever, só não gosto TANTO assim de suas histórias porque acho que meus gostos não se adequaram às histórias dele.

A escrita deste livro foi bem fácil e leve, e não me cansei nenhuma vez, tanto que li o livro em apenas um dia de tão bom que estava a leitura. Admito que o final era muito previsível, afinal, estamos falando do assassino João Verde, por favor, ele nunca faz um final feliz. Mas de certo modo, acho que ele faz isso porque quer ser realista, e meio que entendo ele, já que sou escritora-mirim.


Outra coisa que precisamos admitir é que o cara se esforça pra escrever seus livros, mas acho que todo mundo se esforça. Eu, por exemplo, reviro a wikipedia de Naruto inteira pra escrever minhas fics com personagens de acordo exatamente com quem são, personalidades, jutsus e etc. Green deve ter se cansado bastante ao pesquisar tudo para que este livro se tornasse possível, e mostrou que tem talento e dedicação e que se importa com os pequenos detalhes.

O livro tem romance, aventura, festas e papais noéis negros, tudo se encaixou perfeitamente e formou uma bela história. O que mais gosto nesse livro é que ele mostra que as pessoas são... bem, pessoas. E que devemos olhá-las como uma janela, não como um espelho.



Você fica refletindo bastante após terminar este livro, pois ele nos faz pensar sobre a vida e sobre o que as pessoas significam para nós, mas o que mais percebo é que Green quis mostrar o jeito que tratamos as pessoas ao nosso redor, as vezes colocamos algumas pessoas num pedestal e achamos que elas são perfeitos, mas no fim, todos são seres humanos totalmente iguais. 

E a novidade: no dia 17 de julho de 2015, ou seja, AGORA, DAQUI UNS DIAS, o filme deste best-seller estará chegando aos cinemas brasileiros. Sim! Quem vai ser o segundo da fila? Porque eu vou ser a primeira! Eu espero que não façam o filme tão diferente do livro como fizeram com A culpa é das estrelas.

Abaixo o trailer:


Um beijo e até o próximo post.




4 comentários:

  1. já que você não segue a modinha, então indica alguns livros pouco conhecidos.
    quero muito ler coisas novas e você parece ter bom gosto

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  2. Você poderia me dizer se Deixe e neve cair é realmente bom como tanta gente diz?

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  3. John Green é um assassino que só jamais poderá fazer um final feliz em seus livros. Os únicos dos quais gostei foi cidades de papel, deixe a neve cair e will e will
    Faz resenha de algum livro pouco conhecido mas que seja incrivel

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